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Carim Atala fala sobre como ser uma peça fundamental no mercado condominial no PodSíndico da Abrascond

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O tema abordado na #67 edição do PodSíndico da Abrascond  foi: “Como ser uma Peça Fundamental no Mercado Condominial” e Carim Atala (da Atala Engenharia) apresentando diversos aprendizados, confira!

 

Créditos
Canal YouTube: Tv Abrascond
PodSíndico #67 da Abrascond
Tema: Como ser uma Peça Fundamental no Mercado Condominial
Data: 30/01/2024 às 19h
Com Reginaldo Silva e Thamilis Bianco
Link do vídeo: youtube.com/watch?v=ouOx4doiqII

Com 28 anos de experiência no ramo de construção civil, mais de 2.000 obras realizadas em diversos segmentos e profissionais altamente especializados, a Atala Engenharia acumulou muitas técnicas e experiências para dar toda tranquilidade ao cliente. Por isso, incentivamos que você escolha a empresa ideal, aumentando sua satisfação, segurança, qualidade da entrega e a durabilidade da obra.

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Atala marca presença na 2ª edição do SindCall, evento anual de síndicos da AABIC

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Na última quarta-feira, dia 24/05, aconteceu o SindCall, segundo Evento Anual de Síndicos, promovido pela AABIC – Associação das Administradoras de Bens Imóveis e Condomínios de São Paulo.

A 2ª edição do evento foi um grande sucesso! O encontro reuniu 320 síndicos, que representam 5 mil empreendimentos.

Exercer a importante função de síndico exige constante atualização de legislação e conhecimentos técnicos que embasam a atividade da gestão condominial.

Para proporcionar um espaço exclusivo para este mercado, aumentar o networking, gerar mais conhecimento, discutir tendências e incentivar os profissionais a se destacarem entregando um serviço de qualidade, que a AABIC promoveu este evento, com a Atala Engenharia como uma das patrocinadoras.

Ao final do evento, houve um momento de descontração com happy hour com música ao vivo.

Mais um sucesso que temos muito orgulho de ter apoiado e participado!

???? Veja todas as fotos deste grande encontro, !

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Para mais informações, acesse o site do evento ou a página do facebook

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Com 28 anos de experiência no ramo de construção civil, mais de 2.000 obras realizadas em diversos segmentos e profissionais altamente especializados, a Atala Engenharia acumulou muitas técnicas e experiências para dar toda tranquilidade ao cliente. Por isso, incentivamos que você escolha a empresa ideal, aumentando sua satisfação, segurança, qualidade da entrega e a durabilidade da obra.

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Manutenção de fachada de concreto aparente

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Tenho certeza que você já passou na frente de algum empreendimento com fachada de concreto aparente e ficou contemplando a beleza da estrutura, claro, desde que muito bem cuidada, porque se não for tratada da forma correta aparecerão patologias que acabarão prejudicando a estética, e até mesmo a segurança da edificação.

Mas, qual será o tratamento correto para que não surjam patologias? Como deve ser feita a manutenção nas fachadas de concreto aparente? Concreto aparente e cimento queimado são a mesma coisa?

Pois bem, antes de entrar no assunto manutenção de fachada efetivamente, é importante falar sobre a diferença entre concreto aparente e cimento queimado. Sim, há diferença entre eles, mesmo que esteticamente sejam parecidos.

O concreto aparente é um método construtivo no qual o concreto é deixado de forma in-natura, ou seja, não é aplicado nenhum acabamento final após a obra, como emboço, reboco, pinturas, etc. A técnica consiste em deixar o material totalmente à vista, sem a aplicação de revestimentos ou outros tipos de acabamento, em outras palavras, o concreto se mantém em seu estado original.

Já o cimento queimado é um tipo de acabamento. Ou seja, é uma adição de material feita para imitar o concreto aparente, tanto que pode ser aplicada em paredes de dry-wall, por exemplo. É um material de aplicação simples, e pode ser usado desde fachadas até pisos. Uma das vantagens do cimento queimado é a sua versatilidade, tanto que você pode encontrar esse acabamento em diversas cores e aplicações, tem tons coloridos, acabamentos brilhantes, e assim por diante.

Deu para entender a diferença entre eles? O concreto aparente é uma técnica de construção na qual o concreto é feito já pensado para ser o acabamento final, enquanto o cimento queimado é um tratamento superficial feito nas estruturas após a construção.

Utilização do concreto aparente

A mistura de areia, pedra, água e cimento, resulta em um tipo de acabamento que tem invadido os projetos de arquitetura e trazido a eles mais versatilidade e beleza. Sem exigir qualquer tipo de revestimento, ele pode desempenhar a importante função de um sistema construtivo, da mesma forma em que pode apenas decorar os ambientes, com seu aspecto cru. Recentemente esse aspecto rustico ganhou os holofotes, mas aqui no Brasil essa técnica começou a ser utilizada em larga escala há alguns anos. Oscar Niemeyer, por exemplo, foi um dos precursores do método, seus edifícios são reverenciados pelo mundo todo até os dias atuais.

O concreto aparente está presente em projetos públicos e corporativos, utilizado por grandes arquitetos em diferentes obras, como no Centro Cultural São Paulo, o Espaço Cultural Porto Seguro e o Hotel Unique, obras icônicas que contam com esse precioso trabalho.
Porém, não basta apenas deixar o concreto aparente, e acreditar que a decoração está pronta. É preciso pensar em cada etapa, desde o projeto até a manutenção.

Os elementos mais comuns de concreto aparente, são fachadas, colunas, ou construções completas, como pontes e viadutos. E depois de construídos, o trabalho não está finalizado, é preciso que haja manutenção. E a manutenção também precisa ser específica.
O desgaste provocado pelo excesso de luz solar e a umidade da chuva, por exemplo, podem danificar essas estruturas de concreto aparente e causar danos, algumas vezes, irreversíveis, o que deixa claro a importância de saber como realizar o tratamento da estrutura da forma mais adequada.
E vale aquela máxima, conte com empresas especializadas no ramo, que tenham conhecimento e expertise para cumprir com excelência todos os passos necessários para a manutenção nas fachadas de concreto aparente.

Como é feita a manutenção de fachada de concreto aparente

É comum as pessoas pensarem que a fachada de concreto aparente não precisa de manutenção, devido ao seu aspecto rústico e imponente. Contudo, o concreto aparente requer uma série de aplicações especiais para a sua preservação.

Então, é fundamental saber quais são esses cuidados. Pensando nisso, separei os 4(quatro) principais pontos que não podem passar despercebidos na manutenção das fachadas de concreto aparente, são eles:

• Passo 1
Limpeza da superfície

Assim como qualquer outra fachada, o primeiro passo para a manutenção é a limpeza, sendo que, no caso de concreto aparente essa limpeza pode ser seguida de um lixamento mecânico, para remover todas as impurezas, incluindo a remoção total do verniz remanescente.

• Passo 2
Identificação e correção das patologias

Depois de limpa a fachada, o próximo passo é a identificação das patologias. Até então, nada de diferente, esse é o mesmo procedimento para fachadas com pintura. Contudo, o que vai variar é o tratamento da patologia. No caso do concreto aparente, cada problema exige uma técnica de reparo específica para que a estrutura não seja danificada.

• Passo 3
Estucamento

Após tratadas todas as patologias da fachada, o próximo cuidado que deve ser tomado na manutenção das fachadas de concreto aparente é o estucamento, que nada mais é do que o preenchimento dos poros do concreto, essa etapa é realizada para criar uma superfície uniforme. Depois que a fachada é estucada, o próximo passo é o polimento do estuque.

• Passo 4
Aplicação do sistema protetor

Depois do polimento é importante aplicar uma camada protetora no concreto aparente. Além de contribuir para uma boa aparência da fachada, essa camada irá promover a proteção adequada ao material.

E pronto, essas são as quatro etapas fundamentais para manutenção em fachada de concreto aparente. Como pode ver, são atividades relativamente simples. Contudo, é fundamental que sejam feitas por empresas especializadas, e de forma regular para que a estrutura de concreto aparente se mantenha segura e com boa aparência durante todo o período de vida útil.

Boas manutenções prediais para ti, e até a próxima.

——

Sobre o autor Felipe Lima

Mestre engenheiro, palestrante, escritor, visionário, detalhista e apaixonado por manutenção predial. Na sua trajetória profissional já atuou nos estados de SP, BA, DF, PA, RJ, em empreendimentos comerciais, residenciais, shoppings e galpões logísticos.

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Foto: Nelson Kon, Edifício Huma Klabin.

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Responsabilidade da reforma de fachada

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Ser síndico é preocupar-se desde a porta de entrada até o captor do SPDA do empreendimento. É função deste profissional zelar pela saúde, segurança e conforto dos usuários da edificação, para tal, é preciso que todas as manutenções estejam em dia, isso inclui a reforma e manutenção das fachadas.

Antes de mais nada, é importante destacar que reforma e manutenção de fachada, são atividades distintas, contudo, a responsabilidade de ambas é do síndico.

Na cidade de São Paulo, esse serviço é obrigatório desde 1988, data na qual saiu a lei municipal 10.518/88, que obriga os prédios a pintarem as fachadas a cada cinco anos, e o não cumprimento pode acarretar em multa ao proprietário do imóvel.

Pois bem, entendido esse ponto, vamos partir para a próxima tratativa. A importância de manter a pintura da fachada em dia.

A conservação e recuperação da fachada, são serviços importantes e necessários, além de proporcionar valorização e benefício estético aos condomínios, já que a fachada é o cartão de visitas do prédio, uma boa pintura traz também a sensação de limpeza e cuidado, e é fundamental para impermeabilizar a estrutura do local, afastar a umidade e, ainda, prevenir possíveis infiltrações, fissuras e trincas.

Esses problemas, além de ocasionarem um aspecto visual desagradável aos ambientes, podem comprometer os imóveis. Isso porque a falta de estanqueidade, ou vedação, pode trazer alguns problemas aos apartamentos, como surgimento de manchas de umidade e/ou bolor nas paredes.

Sem falar que a falta de manutenção preventiva também pode trazer problemas legais para o síndico, o qual pode ser responsabilizado em caso de acidentes provocados por detritos soltos de fachadas mal conservadas.
Mas lembre-se, antes de contratar esse serviço, procure por empresas capacitadas, caso contrário, um serviço de rotina pode se tornar uma grande dor de cabeça para o síndico.

Vidros quebrados, paredes manchadas, erros na execução da obra, moradores insatisfeitos. Dependendo da extensão, o serviço pode durar meses e causar grande incômodo, caso a empresa contratada não esteja apta a realizar o serviço com excelência.

Como planejar uma reforma ou manutenção na fachada?

Quem vive a rotina de síndico, sabe que é preciso se organizar para garantir que as coisas não saiam dos trilhos. Então, para te ajudar nessa tarefa, separei 6(seis) dicas de como se programar para fazer a sua reforma ou manutenção na fachada.

Dica Nº1: Faça um edital
Antes de solicitar as propostas, é importante padronizar quais serviços serão realizados, para isso, é importante fazer uma inspeção na fachada para levantar todas as necessidades e então criar o edital.
Essa ação é fundamental para balizar as propostas, e não correr o risco de receber valores muito discrepantes.

Dica Nº2: Avalie os pontos técnicos
No mundo condominial, é comum encontrar gestores que apenas avaliam o preço do serviço. Mas não é bem assim.
Concordo que o valor é um item importante, mas não deve ser o primeiro ponto a ser avaliado.
Assim que receber as propostas, a primeira coisa a se fazer é analisar o escopo técnico, e se está condizente com o edital.

Dica Nº3: Analise os valores
Agora sim é hora de ver os valores, depois que analisar todos os pontos técnicos.
Se você fez um edital, antes de solicitar os orçamentos, normalmente todas as propostas estarão balizadas, então não haverá um prestador cobrando R$1.000,00 (mil reais) e outro cobrando R$100.000,00 (cem mil reais).
Por isso é importante, primeiro fazer o edital, vai facilitar nessa etapa.

Dica Nº4: Divida a informação com os moradores
Depois que já tiver todos os orçamentos balizados, tanto a parte técnica, quanto financeira, apresente o resultado aos moradores. Compartilhe a informação com todos.

Dica Nº5: Faça a contratação do serviço
Depois que a empresa selecionada for de comum acordo entre todos, faça a contratação de fato.

Dica Nº6: Acompanhe o trabalho
E por último, mas não menos importante, depois de contratado o serviço e iniciado os trabalhos, acompanhe a obra.
Essa é uma etapa crucial para que os serviços sejam realizados com maestria. Afinal de contas, imprevistos acontecem.
Mesmo contratando a melhor empresa do setor, que segue criteriosamente todos os itens técnicos e de segurança, por se tratar de um serviço grandioso, há sempre a probabilidade de ocorrer algum imprevisto. Mas, se você estiver acompanhando a obra, o impacto será mínimo.

Espero que tenham gostado dessas dicas, e que tenha ficado claro a importância do serviço e responsabilidade do síndico em todo o processo.

Boas manutenções prediais para ti.
Até a próxima!

——

Sobre o autor Felipe Lima

Mestre engenheiro, palestrante, escritor, visionário, detalhista e apaixonado por manutenção predial. Na sua trajetória profissional já atuou nos estados de SP, BA, DF, PA, RJ, em empreendimentos comerciais, residenciais, shoppings e galpões logísticos.

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Com 27 anos de experiência no ramo de construção civil, mais de 1.900 obras realizadas em diversos segmentos e profissionais altamente especializados, a Atala Engenharia acumulou muitas técnicas e experiências para dar toda tranquilidade ao cliente. Por isso, incentivamos que você escolha a empresa ideal, aumentando sua satisfação, segurança, qualidade da entrega e a durabilidade da obra.

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Fotos: SpencerWing – Pixabay

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Teste de Percussão: o que é, e qual a sua importância

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Não é novidade para ninguém, que as fachadas dos empreendimentos precisam ser pintadas constantemente. Porém, o que poucos sabem é que, antes de pintar é preciso saber como está a saúde daquela fachada, e é aí que entra o teste de percussão.

Sei que o nome pode parecer assustador. Mas, não é nenhum bicho de sete cabeças.

Com o passar dos anos, e devido a diversos agentes externos, como, chuva, sol, maresia, as fachadas dos prédios começam a adoecer, e então surgem manchas, fissuras, trincas, e um problema conhecido pela grande maioria das pessoas, como desplacamento.

Como o próprio nome indica, alguns pontos da fachada começam a “desplacar”, ou seja, começam a se soltar. Alguns desses pontos soltos caem, mas não são todos, alguns permanecem parcialmente presos, e são imperceptíveis ao olho humano, o que é um grande risco para os usuários e transeuntes.

Então, como identificar se há algum ponto solto na fachada?

– Com o teste de Percussão.

O objetivo do teste é identificar as patologias da fachada, como, argamassa não aderente, descolamento de fachada, cerâmicas soltas.

• Como é feito o teste de percussão?

O teste de percussão é um serviço relativamente simples, um profissional capacitado vai até à fachada do edifício e dá batidas leves na fachada com um martelo de borracha ou nylon e verifica o som emitido.

Dependendo do som, o profissional consegue saber se a fachada está em boas condições ou não.

Se o som for cavo (ou som oco, como também é conhecido), é um sinal de que há algum problema na fachada.

Caso esses pontos ocos, não sejam tratados antes da pintura, a fachada pode apresentar problemas futuros, como rachaduras, infiltrações ou até mesmo descolamento e queda de partes da fachada. Então, não se esqueça, antes de pintar a fachada é preciso fazer um teste de percussão.

Mas não somente nesses casos, é importante fazer como uma medida preventiva também.

Você já deve ter visto prédios com algumas demarcações na fachada, círculos, setas.

Pois bem, são marcações dos pontos que precisam ser corrigidos.

A partir dessas marcações, são feitas anotações na planta gerando um mapeamento da fachada com todos os pontos de correção.

• Teste de Percussão antes da pintura, evita gastos imprevistos

Se for realizado o teste de percussão antes da revitalização da fachada, não existirão surpresas no valor final de serviço, já que todos os possíveis problemas foram identificados previamente.

Por outro lado, se a empresa contratada para fazer a pintura da fachada, não fizer o teste, ela pode encontrar problemas no decorrer do serviço, o que fatalmente acarretará em mudanças significativas no valor final.

• Teste de percussão garante a segurança dos usuários

O teste de percussão serve para identificar problemas na fachada que não são visíveis, permitindo que o conserto desses defeitos seja feito, antes que se tornem mais complexos, garantindo então a segurança de todos.

Realizar o teste, periodicamente faz com que a fachada fique sempre em boas condições.

Então, se vai fazer a pintura da fachada, ou se nunca fez um teste de percussão no seu empreendimento, fale com um especialista e realize esse serviço o quanto antes, eu tenho certeza que será um grande aliado, tanto para a pintura, quanto para a sua gestão predial.

Boas manutenções prediais para ti.

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Sobre o autor Felipe Lima

Mestre engenheiro, palestrante, escritor, visionário, detalhista e apaixonado por manutenção predial. Na sua trajetória profissional já atuou nos estados de SP, BA, DF, PA, RJ, em empreendimentos comerciais, residenciais, shoppings e galpões logísticos.

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Fotos: SpencerWing – Pixabay

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Impermeabilização por injeção química, uma solução eficiente para vazamento em garagens de prédios

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Acredito que você já entrou em alguma garagem, olhou para o teto e se deparou com diversas soluções paliativas de contenção de vazamentos, como, bandejas, calhas, até mesmo telhas instaladas de forma improvisada para evitar que a água caia em cima de algum veículo.

Se nunca viu, a partir de agora eu te convido a prestar atenção nesse detalhe, tenho certeza que vai se surpreender com a quantidade de “telhados invertidos” que vai encontrar.Isso porque é comum ter problemas de impermeabilização em estruturas de concreto armado, como surgimento de fendas e fissuras que permitem a percolação de água, a qual por sua vez, vai penetrar por essas brechas.

Em geral, as lajes que apresentam esse tipo de falha demandam atenção especial e muitos gestores não tomam a iniciativa de realizar a solução definitiva, por acreditarem que vai demandar muito tempo e dinheiro.

Contudo, existe uma técnica que pode ser aplicada em algumas situações, que é a impermeabilização por injeção química, a qual por sua vez, é muito mais simples, limpa e menos onerosa ao condomínio, porém é pouco difundida.

O que é impermeabilização por injeção química?

Esta técnica consiste em identificar as aberturas e fissuras por onde a água está percolando, e nesses pontos são injetados produtos químicos.

A impermeabilização por injeção química é uma técnica feita diretamente na laje de concreto, o material é aplicado diretamente no ponto em que há a infiltração. O produto penetra no concreto e segue a direção contrária do fluxo de água.

A impermeabilização por injeção química sela pontualmente os locais de falha de maneira permanente, e dessa forma não voltarão a apresentar mais problemas.
Com essa metodologia não é preciso fazer a troca de manta asfáltica, o que permite uma obra muito mais simples e rápida.

Contudo, esta é uma solução que precisa de análise técnica, e deve ser feita por empresas especializadas, que irão passar a melhor solução para cada caso.

Como é feita a impermeabilização por injeção química?

Após avaliado o caso pela empresa especializada, o passo a passo para realizar a impermeabilização por injeção química é relativamente simples, pois não há o quebra-quebra de uma obra convencional. Ele é feito da seguinte maneira:

• Preparação da superfície: a superfície é lixada e limpa para melhorar a visualização da fissura que está gerando o vazamento;
• Furação: depois de limpa a área, são feitos furos nos quais os bicos injetores serão conectados, para então, pressurizar o material impermeabilizante na fissura;
• Injeção de válvulas: depois de furado, são instalados os bicos injetores, eles são os elementos pelo qual a resina será aplicada na trinca;
• Aplicação da injeção química: depois de instalados os bicos, a resina é injetada por meio de uma bomba de pressão. O material preenche toda a extensão da trinca;
• Acabamento: depois de seco, o excesso de material e o bico da injeção são retirados e então a superfície é tratada.

Esse é o passo a passo, é um procedimento simples e sua principal vantagem em relação ao sistema convencional de impermeabilização, é o fato de tratar o problema de maneira localizada, sem a necessidade de uma grande intervenção, como a retirada da manta asfáltica e a recomposição do local.

Novamente, vale ressaltar que essa aplicação deve ser indicada por uma empresa especializada no assunto. Porém, não há dúvida de que é uma técnica muito mais rápida, simples e tão eficiente quanto a maneira convencional.

Quais são as vantagens da impermeabilização por injeção química?
Além de ser mais rápida, a injeção química traz outras vantagens para o processo de impermeabilização.

1. Processo mais limpo: como o produto é aplicado diretamente nos pontos de infiltração e feito de baixo para cima, não é preciso quebrar nada, e por consequência o processo se torna mais limpo;

2. Pode ser feita em qualquer época do ano: a injeção química não é aplicada na superfície, por isso o clima não afeta as obras, pode ser feita inclusive em dias de chuva;

3. É mais econômica: a impermeabilização com injeção química é muito mais barata do que a troca e instalação de manta asfáltica;

4. Sem quebra-quebra: a impermeabilização por injeção química é feita direto no ponto de infiltração através de pequenos pontos, sem a necessidade de quebrar nada;

5. É mais rápido: a impermeabilização com injeção química é bem mais rápida do que outros métodos, como a instalação de manta asfáltica, por exemplo;

Como deu para perceber, a impermeabilização por injeção química é um processo simples, eficiente e que possui diversas vantagens, quando comparada com sistemas convencionais de impermeabilização, porém, pouco difundida.

Se no seu empreendimento você está sofrendo com infiltrações, vale a pena chamar uma empresa especializada para avaliar a situação e indicar a melhor solução.

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Goteiras, vazamentos e infiltrações na laje? Entenda as causas e como resolver.

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Não há nada pior do que chegar em casa em um dia de chuva, olhar para o teto e se deparar com vazamentos e infiltrações não é mesmo? Só quem já passou por isso sabe a dor de cabeça que é.

E quando se fala em vazamento na laje, os motivos que originam esse problema são os mais variados, desde obsolescência do material, até manutenções mal feitas, é isso mesmo, uma manutenção negligente pode acabar ocasionando os tão famosos vazamentos.

Os sinais clássicos de infiltração em lajes são bastante conhecidos: mofo, manchas, descascamento da pintura, bolor, mau-cheiro, goteiras.

Em alguns casos é difícil identificar a origem do vazamento. Quando a água cai exatamente onde o problema se origina, esses são os casos mais simples de corrigir, porém, nem todos os vazamentos são fáceis de detectar.

Em alguns casos a água percorre longas distâncias de forma imperceptível e somente aflora como infiltração muito longe de onde está a causa raiz do vazamento.

Certa vez fui chamado para auxiliar em um caso, que aparentemente não tinha solução. No térreo do empreendimento havia um gotejamento randômico, as vezes pingava em dias de chuva, as vezes pingava em dias de sol. Na busca pelo vazamento, diversas paredes foram quebradas, forros perfurados, e nada de achar a origem.

Quando cheguei, peguei o histórico das atividades realizadas até aquele momento. Com todas as informações em mãos, a primeira ação foi inspecionar as unidades privativas. Quando chegamos no 14ºpavimento, havia uma parede – com um split instalado – que estava com várias manchas, abrimos o forro e então vimos o dreno do ar condicionado desconectado. A água escorria pela parede, encontrava uma tubulação, percorria em volta da tubulação até chegar na recepção e gotejar.

Nesse caso, o vazamento não tinha nenhuma relação com impermeabilização, mas ilustra muito bem uma frase conhecida na área técnica:

“A água sempre vai procurar o caminho mais fácil, e muitas vezes o vazamento não é exatamente onde está gotejando”
Então, se você está sofrendo com esse problema, o primeiro passo é identificar a causa raiz.

Vazamento entre as unidades

Sabe aquele vazamento que vem do vizinho de cima? Você solicita para ele consertar, e ele insiste em dizer que no apartamento dele está tudo certinho, que não há nenhum vazamento. E quando você visita o apartamento, de fato não há nenhuma mancha d’água.

Pois bem, uma das causas mais comuns para esse tipo de vazamento, são reparos mal feitos em ralos e descargas. A água percola pela estrutura até encontrar um ponto “mais fraco”, e adivinha só. Esse ponto pode ser a sua luminária.
Já nas coberturas, normalmente, o problema está atrelado com alguma falha na impermeabilização do andar superior, o qual por sua vez, normalmente fica em área aberta e recebe toda a chuva.
Um dos motivos pelo qual a impermeabilização da cobertura começa a apresentar pontos de vazamento é pelo término da vida útil.

O que poucos gestores sabem, é que a impermeabilização é um sistema que precisa de manutenção e que possui um prazo de vida útil, mais cedo ou mais tarde, ela vai precisar ser reparada.
Outro ponto, que pode estar ocasionando os vazamentos e/ou infiltrações nos tetos das coberturas são instalações de antenas sem o devido preparo do local.

Como assim?

Na cobertura o piso não pode ser perfurado, porque abaixo da proteção mecânica está a manta de impermeabilização.
O que muitos instaladores de antenas fazem, quando instalam esses equipamentos, é perfurar o piso para aparafusar as antenas, e fatalmente furam a manta de impermeabilização. Resultado?

Vazamento no teto da cobertura.

Para instalação de antenas, o correto é fazer uma base, e instalar a antena nessa base, assim a manta não será comprometida. Contudo, são raros os casos em que os prestadores de serviço constroem essa infraestrutura para instalar as antenas.

E aqui já fica um alerta para você gestor predial, sempre que for instalar alguma antena na cobertura, não permita que o furo seja feito diretamente no piso, porque vai danificar a manta de impermeabilização, e o vazamento é certo.

E para quem já está sofrendo com as infiltrações? Por onde começar?

É importante lembrar que cada caso é um caso. É necessário que um profissional especialista, analise a situação, e com embasamento técnico, recomende o procedimento para correção.

Os motivos de surgimento de infiltração, são os mais diversos:

Falta de impermeabilização da laje;
Deterioração da impermeabilização devido à ação do tempo;
Pontos baixos que criam poças d’água;
Vazamento em torno das tubulações;
Telhas quebradas;
Rachaduras na parte externa do edifício, que favorecem a infiltração;
Furos na manta;
Tubos e conexões mal instalados;
E assim por diante.

Então, procure um profissional capacitado para fazer a análise, identificar o vazamento e apontar a melhor solução. Não tente fazer isso por conta própria, porque você pode acabar tratando apenas o sintoma e não o problema de fato.
Boas manutenções prediais para ti.

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Sobre o autor Felipe Lima

Mestre engenheiro, palestrante, escritor, visionário, detalhista e apaixonado por manutenção predial. Na sua trajetória profissional já atuou nos estados de SP, BA, DF, PA, RJ, em empreendimentos comerciais, residenciais, shoppings e galpões logísticos.

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Fotos: Freepik

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Trincas, fissuras e rachaduras: entenda a diferença, os perigos e soluções para cada um destes problemas

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Você está fazendo uma ronda na edificação, então nota na parede um risco. Ao chegar mais perto, percebe que ele é na verdade uma rachadura. Ou seria uma fissura? Ou uma trinca

Pois bem, e qual destes termos está correto?
De maneira resumida, os três.

Apesar de muitas vezes esses nomes serem utilizados como sinônimos, eles descrevem diferentes estágios de uma patologia.

O que os difere é o “tempo de vida” e o tamanho da abertura. Apesar de serem manifestações patológicas diferentes, os nomes são comumente trocados no dia a dia. Para um usuário comum, sem o conhecimento técnico devido, essas aberturas são a mesma coisa, mas não são.

 

• Fissura
É o início de um possível problema. Ela corresponde a aberturas finas (de até 1 mm) e são alongadas. Na maior parte das vezes são superficiais;

• Trinca
Quando a abertura aumenta para até 3 milímetros, essa fissura se transforma em uma trinca. Nessa etapa, a abertura divide as estruturas em duas partes distintas. Elas também são mais profundas do que as fissuras;

• Rachaduras
Esse estágio da abertura requer atenção imediata. É mais “fácil” de ser identificada, as aberturas têm mais de 3 milímetros de espessura, em alguns casos é possível ver do outro lado.

As trincas e fissuras podem surgir em qualquer momento da obra ou vida útil da edificação. É uma das patologias mais comuns na casa dos brasileiros.

Muitas vezes são causadas por motivos simples e de fácil resolução, porém algumas delas podem indicar sérios riscos à edificação e a todos que vivem nela.

Então, é fundamental saber diagnosticar a patologia, e a causa da doença.

Em uma analogia simples, as trincas e fissuras são a “febre” do nosso corpo quando estamos doentes, ou seja, ela é o sintoma de algo que está errado na edificação.

Identificar os tipos, tamanhos e causas, é fundamental para o tratamento.

Vale destacar que nem toda a rachadura representa um risco estrutural grave, mas em problemas estruturais geralmente aparecem rachaduras e deformações. Elas são indicadores de risco, especialmente quando aumentam com o tempo.
Rachaduras em elementos estruturais (laje, viga, pilar, fundação) são bem preocupantes. Não ignore esses alertas. Acompanhe de perto esses “avisos” e registre se a trinca ou fissura, está evoluindo, ou seja, se ela está crescendo.

Como saber se essa abertura está crescendo?

É importante se preocupar e ficar atento quando encontrar uma fissura na parede. Em alguns casos ela pode ser apenas superficial, mas essa conclusão não pode ser tomada sem embasamento técnico, isso porque ela também pode ser o aviso de um problema estrutural grave e, infelizmente, já tivemos notícias de desabamentos em construções com rachaduras.

Então, não menospreze os alertas que a edificação está dando.

Para identificar se houve evolução na abertura da parede, faça uma marcação com lápis nas extremidades da abertura, e meça com uma régua, anote a data da medição, e as medidas de largura e extensão da fissura. Após dez dias, repita o procedimento e observe se ela expandiu, seja em comprimento ou em largura.
Se a fissura tiver evoluído, procure um especialista imediatamente para lhe dar o direcionamento correto do que fazer para resolver o problema.

Como resolver esse problema?

São vários os fatores que podem causar uma rachadura na parede, por isso é sempre bom entender a causa para saber se o problema é estrutural ou superficial.
A boa notícia é que, com atenção e atuação de profissionais, tudo pode ser resolvido sem acarretar maiores danos.

Para resolver essa dor de cabeça, o primeiro passo é identificar qual é o tipo de abertura e o que está causando essa brecha. Para isso, contrate um engenheiro habilitado para identificar se o problema é estrutural e o que precisa ser feito para resolver a situação.

É comum encontrar casos em que os próprios moradores tomam a iniciativa em consertar as trincas e fissuras, mas fica o alerta, nem toda dor de cabeça se resolve com aspirina®, muito cuidado com a automedicação, você pode estar tratamento apenas o sintoma e não o problema. Por isso é importante ir no médico e pegar a receita do medicamento correto.

Para a edificação, o engenheiro especialista vai passar a terapia correta para o problema, “qual remédio o prédio deve tomar”.

Não tome atitudes premeditadas, a fissura pode ser apenas superficial, ou o princípio de um colapso.Apenas maquiar a parede para ficar bonita não é a solução. Contrate sempre um especialista.
Boas manutenções prediais para ti.

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Sobre o autor Felipe Lima

Mestre engenheiro, palestrante, escritor, visionário, detalhista e apaixonado por manutenção predial. Na sua trajetória profissional já atuou nos estados de SP, BA, DF, PA, RJ, em empreendimentos comerciais, residenciais, shoppings e galpões logísticos.

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Com 27 anos de experiência no ramo de construção civil, mais de 1.900 obras realizadas em diversos segmentos e profissionais altamente especializados, a Atala Engenharia acumulou muitas técnicas e experiências para dar toda tranquilidade ao cliente. Por isso, incentivamos que você escolha a empresa ideal, aumentando sua satisfação, segurança, qualidade da entrega e a durabilidade da obra.

Seu patrimônio merece ser valorizado ∴
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Principais pontos sobre Impermeabilização

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Manchas de mofo e bolor, excesso de umidade, corrosão de armadura. São alguns dos problemas encontrados nas edificações. Contudo, alguns profissionais acabam tratando essas infiltrações com técnicas e/ou materiais inadequados. Então, para evitar complicações futuras, te convido a conhecer um pouco mais sobre impermeabilização, os diferentes tipos e suas respectivas aplicações. Vamos nessa?

O que é impermeabilização?
De maneira resumida, impermeabilização é uma técnica que consiste na aplicação de produtos específicos, os quais têm por objetivo impedir que a água, ou outro fluido, penetrem em uma estrutura – ou escapem dela – causando patologias na construção.

Ela é essencial para impedir que as áreas da edificação sejam danificadas pela ação da água, além de assegurar a integridade física da estrutura.

Nesse serviço são utilizados impermeabilizantes, os quais, por sua vez, são os responsáveis por criar uma “barreira protetora”. Eles são divididos em três grupos: os impermeabilizantes rígidos, os impermeabilizantes flexíveis e os semi-flexíveis. Sendo que, cada um tem uma funcionalidade e aplicação.

• Impermeabilizante rígido
Os materiais rígidos são aditivos químicos que devem ser incorporados à argamassa ou ao concreto na hora da cobertura.
Esse tipo de impermeabilização é indicado para subsolos, poços de elevador, reservatórios de água enterrados, piscinas enterradas, galerias de barragens, ou seja, estruturas que não são submetidas a grandes movimentações.

• Impermeabilizante flexível
Já os impermeabilizantes flexíveis, consistem em mantas pré-moldadas ou misturas moldadas no local.
Por serem constituídos basicamente por elastômeros e polímeros, este tipo de impermeabilizante oferece um alongamento maior. Portanto, se conformam facilmente à estrutura durante a movimentação. É a opção mais utilizada nas áreas externas dos edifícios.

• Impermeabilizante semi-flexível
Como o próprio nome indica, os impermeabilizantes semi-flexíveis (também conhecidos como semi-rígidos) são aqueles com características intermediárias.
Nesta classificação estão as argamassas poliméricas, que são produzidas a partir de cimentos especiais e aditivos poliméricos impermeabilizantes.

6 tipos de impermeabilização mais comuns
Sejam rígidos, semi-rígidos ou flexíveis, os tipos de impermeabilização mais comuns disponíveis no mercado e utilizados nos empreendimentos são:

• Hidrofugantes;
• Argamassa polimérica;
• Injeção química;
• Manta asfáltica;
• Emulsão asfáltica;
• Manta líquida.

Hidrofugantes
Os hidrofugantes são produtos que podem ser aplicados no gesso, nas argamassas e no concreto.
Eles se diferenciam da maioria dos impermeabilizantes, porque além de evitar a entrada da água, eles também impedem a adesão da água na estrutura, mantendo a superfície sempre seca. Contudo, esse é um sistema de impermeabilização rígido, e não pode ser utilizado nos locais sujeitos a grande dilatação térmica ou estresse mecânico por vibrações.
Os hidrofugantes, são comumente aplicados em concretos aparentes, tijolos aparentes e em fachadas de prédio com texturas.

Argamassa Polimérica
A argamassa polimérica é constituída de cimento, agregados minerais e aditivos poliméricos acrílicos, é um sistema bicomponente.
Sua aplicação é feita a frio com o uso de rolos e telas de poliéster para estruturação.
O executante deve tomar bastante cuidado em relação aos prazos de cura na hora de executar cada demão.

Injeção Química
A impermeabilização por injeção química é um tratamento pontual para infiltrações. A proposta é que fendas, aberturas e fissuras que permitam a percolação de água sejam seladas com uma solução de poliuretano (PU), gel acrílico ou vinílico.
A injeção é feita com uso de pistolas sob pressão, diretamente nas fendas. Assim, é capaz de selar capilares com espessuras mínimas.
No geral, em lajes, é aplicada de baixo para cima, facilitando a aplicação e sem a necessidade de grandes obras.

Manta Asfáltica
As mantas asfálticas são materiais pré-fabricados. A aplicação deve ser feita sob calor para garantir a aderência total às superfícies. São extremamente práticas e rápidas de aplicar, um dos seus grandes diferenciais é a enorme elasticidade.
A manta asfáltica é o tipo de impermeabilização mais conhecido pelos gestores prediais.

Emulsão Asfáltica
É um material de composição asfáltica (derivado do petróleo), também conhecida como tinta asfáltica.
É um sistema líquido aplicado a frio (ao contrário da manta asfáltica, que em sua maioria é aplicada com fontes de calor).
E assim como a manta asfáltica, a emulsão asfáltica também não possui resistência mecânica, portanto deve ser revestida (com contrapiso, por exemplo).

Manta líquida
Atualmente, muitos produtos no mercado, independentemente de sua composição, têm recebido o nome comercial de Manta líquida. No geral, são produtos com base acrílica.
Este tipo de sistema de impermeabilização é classificado como flexível, e pode ser utilizado em áreas sujeitas à movimentação térmica. É uma boa opção para reformas em áreas onde não haverá tráfego de pessoas e veículos.

Pois bem, como pode ver existem vários tipos de impermeabilização (aqui foram listados apenas os 6 mais comuns) cada qual com uma aplicação e finalidade. Então, antes de sair comprando, entenda exatamente qual é a sua necessidade. E para não correr o risco de utilizar o produto inadequado, procure apoio de um especialista. Existem boas empresas no mercado que irão te auxiliar nesse processo.

Boas manutenções prediais para ti.

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Sobre o autor Felipe Lima

Mestre engenheiro, palestrante, escritor, visionário, detalhista e apaixonado por manutenção predial. Na sua trajetória profissional já atuou nos estados de SP, BA, DF, PA, RJ, em empreendimentos comerciais, residenciais, shoppings e galpões logísticos.

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Com 27 anos de experiência no ramo de construção civil, mais de 1.900 obras realizadas em diversos segmentos e profissionais altamente especializados, a Atala Engenharia acumulou muitas técnicas e experiências para dar toda tranquilidade ao cliente. Por isso, incentivamos que você escolha a empresa ideal, aumentando sua satisfação, segurança, qualidade da entrega e a durabilidade da obra.

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Corrosão de armaduras

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No seu empreendimento existem estruturas de concreto armado com manchas de ferrugem, barras de aço aparente, fissuras profundas? Se a resposta foi sim, provavelmente você tem um problema de corrosão de armaduras.

A corrosão de armaduras em concreto armado, é um problema sério e muito comum dentro das edificações.

Devido a falhas construtivas, erros de projeto, ou até mesmo mau uso das estruturas. Fatores que, isolados ou combinados, fatalmente culminarão com a aparição dessa patologia.

Os danos causados podem afetar, tanto a estética, quanto a segurança da edificação. Podendo, inclusive, levar a colapsos estruturais, em casos mais severos.

Por esse motivo, é importante tratar o quanto antes para que não corra nenhum risco.

Como os metais existentes dentro da estrutura do concreto oxidam?

Pois bem, acontece que a película passivante da armadura é destruída pela ação combinada de umidade, oxigênio e de agentes agressivos, principalmente cloretos, que penetram no concreto.

*Película passivante, de maneira resumida, é a “proteção” que o metal possui. Caso ela seja atacada, dá-se início ao processo de corrosão.

Como a corrosão da armadura danifica o concreto?

Essa é a dúvida de muito gestor. Como o metal oxidado, que fica dentro da estrutura, consegue danificar a minha parede, pilar, e assim sucessivamente?

O que acontece, é que as reações corrosivas produzem compostos ferrosos, os quais têm maior volume do que o material original.

É comum ouvir dizer que o metal oxidado, aumenta de 7 à 8 vezes o seu tamanho. Essa expansão causa pressões internas no concreto, que levam ao surgimento de fissuras.

E é um ciclo interminável, porque com o surgimento das fissuras, fica mais fácil para a penetração de agentes agressivos, o que intensifica ainda mais o processo.

De maneira resumida, a própria armadura oxidada, é o que faz o cobrimento das estruturas se romperem.

Por que a corrosão de armaduras é algo preocupante?

O processo corrosivo, nada mais é do que a deterioração do aço – que por sua vez tem um papel fundamental na estrutura – após iniciada a corrosão, caso não haja intervenções de tratamentos e recuperações, ela irá adquirir uma constante de progressão ininterrupta.

Ou seja, uma vez que o metal começou a oxidar, esse processo continuará até que o material seja totalmente deteriorado, ou devidamente tratado.

Com a estrutura metálica danificada, há uma diminuição da capacidade de resistência aos esforços. A estrutura fica mais “fraca”.

Recuperação de estruturas danificadas pela corrosão

Existem múltiplas estratégias de intervenção para recuperação de estruturas de concreto danificadas pela corrosão.

A busca pelo melhor método deve considerar diversos fatores, como, o nível de comprometimento das peças, o tipo e a profundidade da contaminação, a localização da edificação, a vida útil residual pretendida para a estrutura, entre outros.

Lembre-se: cada caso é um caso.

Assim como um médico não consegue generalizar os tratamentos das doenças com apenas um medicamento. Na Engenharia acontece o mesmo, para cada caso há um “remédio”, um tratamento adequado.

Contudo, para reparos localizados com pontos de corrosão em armaduras, que ainda não geraram problemas estruturais, o processo de tratamento normalmente realizado, segue as seguintes etapas:

  1. A área danificada é demarcada com corte;
  2. É feita a escarificação do concreto;
  3. Todo o material deteriorado e desagregado é retirado;
  4. O produto da corrosão formado é retirado, e todo o metal é limpo;
  5. São aplicados neutralizadores, inibidores de corrosão na armadura;
  6. Depois de tratada a armadura, é feito o preenchimento com argamassa de reparo.

Vale destacar que esse é um processo simplista e resumido do tratamento desse tipo de patologia.

Caso você tenha esse problema no seu empreendimento, o primeiro passo é contratar um profissional especialista para avaliar. E então, com fundamentação técnica, seguir com o procedimento adequado de recuperação.

Lembre-se: Manutenção Predial é Coisa Séria, não tente fazer esse serviço por contra própria, caso não tenha o conhecimento.

Infelizmente já vimos casos de prédios que colapsaram, e levaram a morte de diversas pessoas, porque o tratamento aplicado não foi o correto.

Vai contratar? Procure por empresas e profissionais especializados.

E boas Manutenções Prediais para ti.

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Sobre o autor Felipe Lima

Mestre engenheiro, palestrante, escritor, visionário, detalhista e apaixonado por manutenção predial. Na sua trajetória profissional já atuou nos estados de SP, BA, DF, PA, RJ, em empreendimentos comerciais, residenciais, shoppings e galpões logísticos.

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Com 27 anos de experiência no ramo de construção civil, mais de 1.900 obras realizadas em diversos segmentos e profissionais altamente especializados, a Atala Engenharia acumulou muitas técnicas e experiências para dar toda tranquilidade ao cliente. Por isso, incentivamos que você escolha a empresa ideal, aumentando sua satisfação, segurança, qualidade da entrega e a durabilidade da obra.

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