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O que é impermeabilização?

O que é Teste de estanqueidade de impermeabilização?

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Você sabia que, após fazer a impermeabilização de alguma área, ela precisa ser testada? O nome desse procedimento é Teste de Estanqueidade.

É de conhecimento geral que a impermeabilização é um ponto crucial da edificação, é por meio dela que as infiltrações são evitadas, e diversos outros problemas futuros, como corrosão de armadura, umidade ascendente, e assim por diante.

E por ter essa característica preventiva, a impermeabilização também colabora com a durabilidade da estrutura e com o bem-estar dos usuários, porquê impede o surgimento de fungos e bactérias, que podem ser prejudiciais à saúde.

Pois bem, mas para que todos esses benefícios sejam alcançados, é fundamental que a impermeabilização esteja estanque, ou seja, sem nenhum vazamento. E a maneira de saber, é por meio do teste de estanqueidade.

O teste de estanqueidade para impermeabilização existe justamente para comprovar aos seus usuários se a impermeabilização executada naquela área é de qualidade. Não existe outra forma de assegurar que a impermeabilização foi corretamente executada, a não ser, pela aplicação desse teste.
De acordo com a ABNT NBR 9574 – Execução de Impermeabilização, o teste de estanqueidade é obrigatório, e deve ser executado após o término da aplicação dos impermeabilizantes.

Como o teste de estanqueidade deve ser feito?

Após a cura total do sistema de impermeabilização aplicado, o local deve ser preparado para receber uma quantidade de água compatível com a cota máxima a ser alocada. Por exemplo: Se uma piscina foi impermeabilizada, o teste só poderá ser realizado quando os impermeabilizantes estiverem totalmente secos, então, nesse momento a piscina deve ser cheia até o limite.

De acordo com a norma, a água precisa permanecer nesta condição por 72 horas.

Após esse período, uma análise deve ser feita para constatar se o nível da água baixou ou não, e se baixou, qual foi o percentual?

Note que, é normal o nível da água baixar um pouco, uma pequena parcela da água vai evaporar, por isso é fundamental que esse serviço seja feito por uma empresa especializada, que vai entender exatamente o que houve.

Se o teste de estanqueidade ocorrer sem nenhuma alteração, a água pode ser removida normalmente e as próximas etapas, como a aplicação de revestimentos, podem ser executadas.

Contudo, se o nível de água abaixar de maneira considerável, é provável que existam infiltrações através de falhas na impermeabilização. É neste momento que o responsável pela aplicação inicia um processo de mapeamento, para reparar os pontos falhos da impermeabilização. E assim que terminar, novamente o teste de estanqueidade precisará ser realizado.

Por que o teste de estanqueidade é importante?

Falhas em impermeabilização são graves, e quanto mais tarde forem identificadas, mais trabalhosas e custosas serão os reparos do sistema impermeabilizante, além de mais traumáticas.

Imagine você refazer a impermeabilização da sua piscina, terminar o serviço, não fazer o teste de estanqueidade, liberar a piscina para o uso, e então descobrir que havia um ponto que precisava ser corrigido.

Complicado não é mesmo?

Então, sempre que impermeabilizar alguma área no seu empreendimento, no término, faça o teste de estanqueidade.
Desse modo, possíveis reparos e reforços no sistema de impermeabilização podem ser realizados de forma assertiva e sem gerar desconforto.

Espero que tenha gostado das dicas sobre teste de estanqueidade de impermeabilização.
Boas manutenções prediais para ti.
E até a próxima.

——

Sobre o autor Felipe Lima

Mestre engenheiro, palestrante, escritor, visionário, detalhista e apaixonado por manutenção predial. Na sua trajetória profissional já atuou nos estados de SP, BA, DF, PA, RJ, em empreendimentos comerciais, residenciais, shoppings e galpões logísticos.

——

Com 27 anos de experiência no ramo de construção civil, mais de 2.000 obras realizadas em diversos segmentos e profissionais altamente especializados, a Atala Engenharia acumulou muitas técnicas e experiências para dar toda tranquilidade ao cliente. Por isso, incentivamos que você escolha a empresa ideal, aumentando sua satisfação, segurança, qualidade da entrega e a durabilidade da obra.

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Impermeabilização por injeção química, uma solução eficiente para vazamento em garagens de prédios

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Acredito que você já entrou em alguma garagem, olhou para o teto e se deparou com diversas soluções paliativas de contenção de vazamentos, como, bandejas, calhas, até mesmo telhas instaladas de forma improvisada para evitar que a água caia em cima de algum veículo.

Se nunca viu, a partir de agora eu te convido a prestar atenção nesse detalhe, tenho certeza que vai se surpreender com a quantidade de “telhados invertidos” que vai encontrar.Isso porque é comum ter problemas de impermeabilização em estruturas de concreto armado, como surgimento de fendas e fissuras que permitem a percolação de água, a qual por sua vez, vai penetrar por essas brechas.

Em geral, as lajes que apresentam esse tipo de falha demandam atenção especial e muitos gestores não tomam a iniciativa de realizar a solução definitiva, por acreditarem que vai demandar muito tempo e dinheiro.

Contudo, existe uma técnica que pode ser aplicada em algumas situações, que é a impermeabilização por injeção química, a qual por sua vez, é muito mais simples, limpa e menos onerosa ao condomínio, porém é pouco difundida.

O que é impermeabilização por injeção química?

Esta técnica consiste em identificar as aberturas e fissuras por onde a água está percolando, e nesses pontos são injetados produtos químicos.

A impermeabilização por injeção química é uma técnica feita diretamente na laje de concreto, o material é aplicado diretamente no ponto em que há a infiltração. O produto penetra no concreto e segue a direção contrária do fluxo de água.

A impermeabilização por injeção química sela pontualmente os locais de falha de maneira permanente, e dessa forma não voltarão a apresentar mais problemas.
Com essa metodologia não é preciso fazer a troca de manta asfáltica, o que permite uma obra muito mais simples e rápida.

Contudo, esta é uma solução que precisa de análise técnica, e deve ser feita por empresas especializadas, que irão passar a melhor solução para cada caso.

Como é feita a impermeabilização por injeção química?

Após avaliado o caso pela empresa especializada, o passo a passo para realizar a impermeabilização por injeção química é relativamente simples, pois não há o quebra-quebra de uma obra convencional. Ele é feito da seguinte maneira:

• Preparação da superfície: a superfície é lixada e limpa para melhorar a visualização da fissura que está gerando o vazamento;
• Furação: depois de limpa a área, são feitos furos nos quais os bicos injetores serão conectados, para então, pressurizar o material impermeabilizante na fissura;
• Injeção de válvulas: depois de furado, são instalados os bicos injetores, eles são os elementos pelo qual a resina será aplicada na trinca;
• Aplicação da injeção química: depois de instalados os bicos, a resina é injetada por meio de uma bomba de pressão. O material preenche toda a extensão da trinca;
• Acabamento: depois de seco, o excesso de material e o bico da injeção são retirados e então a superfície é tratada.

Esse é o passo a passo, é um procedimento simples e sua principal vantagem em relação ao sistema convencional de impermeabilização, é o fato de tratar o problema de maneira localizada, sem a necessidade de uma grande intervenção, como a retirada da manta asfáltica e a recomposição do local.

Novamente, vale ressaltar que essa aplicação deve ser indicada por uma empresa especializada no assunto. Porém, não há dúvida de que é uma técnica muito mais rápida, simples e tão eficiente quanto a maneira convencional.

Quais são as vantagens da impermeabilização por injeção química?
Além de ser mais rápida, a injeção química traz outras vantagens para o processo de impermeabilização.

1. Processo mais limpo: como o produto é aplicado diretamente nos pontos de infiltração e feito de baixo para cima, não é preciso quebrar nada, e por consequência o processo se torna mais limpo;

2. Pode ser feita em qualquer época do ano: a injeção química não é aplicada na superfície, por isso o clima não afeta as obras, pode ser feita inclusive em dias de chuva;

3. É mais econômica: a impermeabilização com injeção química é muito mais barata do que a troca e instalação de manta asfáltica;

4. Sem quebra-quebra: a impermeabilização por injeção química é feita direto no ponto de infiltração através de pequenos pontos, sem a necessidade de quebrar nada;

5. É mais rápido: a impermeabilização com injeção química é bem mais rápida do que outros métodos, como a instalação de manta asfáltica, por exemplo;

Como deu para perceber, a impermeabilização por injeção química é um processo simples, eficiente e que possui diversas vantagens, quando comparada com sistemas convencionais de impermeabilização, porém, pouco difundida.

Se no seu empreendimento você está sofrendo com infiltrações, vale a pena chamar uma empresa especializada para avaliar a situação e indicar a melhor solução.

Boas manutenções prediais para ti.

——

Sobre o autor Felipe Lima

Mestre engenheiro, palestrante, escritor, visionário, detalhista e apaixonado por manutenção predial. Na sua trajetória profissional já atuou nos estados de SP, BA, DF, PA, RJ, em empreendimentos comerciais, residenciais, shoppings e galpões logísticos.

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Goteiras, vazamentos e infiltrações na laje? Entenda as causas e como resolver.

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Não há nada pior do que chegar em casa em um dia de chuva, olhar para o teto e se deparar com vazamentos e infiltrações não é mesmo? Só quem já passou por isso sabe a dor de cabeça que é.

E quando se fala em vazamento na laje, os motivos que originam esse problema são os mais variados, desde obsolescência do material, até manutenções mal feitas, é isso mesmo, uma manutenção negligente pode acabar ocasionando os tão famosos vazamentos.

Os sinais clássicos de infiltração em lajes são bastante conhecidos: mofo, manchas, descascamento da pintura, bolor, mau-cheiro, goteiras.

Em alguns casos é difícil identificar a origem do vazamento. Quando a água cai exatamente onde o problema se origina, esses são os casos mais simples de corrigir, porém, nem todos os vazamentos são fáceis de detectar.

Em alguns casos a água percorre longas distâncias de forma imperceptível e somente aflora como infiltração muito longe de onde está a causa raiz do vazamento.

Certa vez fui chamado para auxiliar em um caso, que aparentemente não tinha solução. No térreo do empreendimento havia um gotejamento randômico, as vezes pingava em dias de chuva, as vezes pingava em dias de sol. Na busca pelo vazamento, diversas paredes foram quebradas, forros perfurados, e nada de achar a origem.

Quando cheguei, peguei o histórico das atividades realizadas até aquele momento. Com todas as informações em mãos, a primeira ação foi inspecionar as unidades privativas. Quando chegamos no 14ºpavimento, havia uma parede – com um split instalado – que estava com várias manchas, abrimos o forro e então vimos o dreno do ar condicionado desconectado. A água escorria pela parede, encontrava uma tubulação, percorria em volta da tubulação até chegar na recepção e gotejar.

Nesse caso, o vazamento não tinha nenhuma relação com impermeabilização, mas ilustra muito bem uma frase conhecida na área técnica:

“A água sempre vai procurar o caminho mais fácil, e muitas vezes o vazamento não é exatamente onde está gotejando”
Então, se você está sofrendo com esse problema, o primeiro passo é identificar a causa raiz.

Vazamento entre as unidades

Sabe aquele vazamento que vem do vizinho de cima? Você solicita para ele consertar, e ele insiste em dizer que no apartamento dele está tudo certinho, que não há nenhum vazamento. E quando você visita o apartamento, de fato não há nenhuma mancha d’água.

Pois bem, uma das causas mais comuns para esse tipo de vazamento, são reparos mal feitos em ralos e descargas. A água percola pela estrutura até encontrar um ponto “mais fraco”, e adivinha só. Esse ponto pode ser a sua luminária.
Já nas coberturas, normalmente, o problema está atrelado com alguma falha na impermeabilização do andar superior, o qual por sua vez, normalmente fica em área aberta e recebe toda a chuva.
Um dos motivos pelo qual a impermeabilização da cobertura começa a apresentar pontos de vazamento é pelo término da vida útil.

O que poucos gestores sabem, é que a impermeabilização é um sistema que precisa de manutenção e que possui um prazo de vida útil, mais cedo ou mais tarde, ela vai precisar ser reparada.
Outro ponto, que pode estar ocasionando os vazamentos e/ou infiltrações nos tetos das coberturas são instalações de antenas sem o devido preparo do local.

Como assim?

Na cobertura o piso não pode ser perfurado, porque abaixo da proteção mecânica está a manta de impermeabilização.
O que muitos instaladores de antenas fazem, quando instalam esses equipamentos, é perfurar o piso para aparafusar as antenas, e fatalmente furam a manta de impermeabilização. Resultado?

Vazamento no teto da cobertura.

Para instalação de antenas, o correto é fazer uma base, e instalar a antena nessa base, assim a manta não será comprometida. Contudo, são raros os casos em que os prestadores de serviço constroem essa infraestrutura para instalar as antenas.

E aqui já fica um alerta para você gestor predial, sempre que for instalar alguma antena na cobertura, não permita que o furo seja feito diretamente no piso, porque vai danificar a manta de impermeabilização, e o vazamento é certo.

E para quem já está sofrendo com as infiltrações? Por onde começar?

É importante lembrar que cada caso é um caso. É necessário que um profissional especialista, analise a situação, e com embasamento técnico, recomende o procedimento para correção.

Os motivos de surgimento de infiltração, são os mais diversos:

Falta de impermeabilização da laje;
Deterioração da impermeabilização devido à ação do tempo;
Pontos baixos que criam poças d’água;
Vazamento em torno das tubulações;
Telhas quebradas;
Rachaduras na parte externa do edifício, que favorecem a infiltração;
Furos na manta;
Tubos e conexões mal instalados;
E assim por diante.

Então, procure um profissional capacitado para fazer a análise, identificar o vazamento e apontar a melhor solução. Não tente fazer isso por conta própria, porque você pode acabar tratando apenas o sintoma e não o problema de fato.
Boas manutenções prediais para ti.

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Sobre o autor Felipe Lima

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Trincas, fissuras e rachaduras: entenda a diferença, os perigos e soluções para cada um destes problemas

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Você está fazendo uma ronda na edificação, então nota na parede um risco. Ao chegar mais perto, percebe que ele é na verdade uma rachadura. Ou seria uma fissura? Ou uma trinca

Pois bem, e qual destes termos está correto?
De maneira resumida, os três.

Apesar de muitas vezes esses nomes serem utilizados como sinônimos, eles descrevem diferentes estágios de uma patologia.

O que os difere é o “tempo de vida” e o tamanho da abertura. Apesar de serem manifestações patológicas diferentes, os nomes são comumente trocados no dia a dia. Para um usuário comum, sem o conhecimento técnico devido, essas aberturas são a mesma coisa, mas não são.

 

• Fissura
É o início de um possível problema. Ela corresponde a aberturas finas (de até 1 mm) e são alongadas. Na maior parte das vezes são superficiais;

• Trinca
Quando a abertura aumenta para até 3 milímetros, essa fissura se transforma em uma trinca. Nessa etapa, a abertura divide as estruturas em duas partes distintas. Elas também são mais profundas do que as fissuras;

• Rachaduras
Esse estágio da abertura requer atenção imediata. É mais “fácil” de ser identificada, as aberturas têm mais de 3 milímetros de espessura, em alguns casos é possível ver do outro lado.

As trincas e fissuras podem surgir em qualquer momento da obra ou vida útil da edificação. É uma das patologias mais comuns na casa dos brasileiros.

Muitas vezes são causadas por motivos simples e de fácil resolução, porém algumas delas podem indicar sérios riscos à edificação e a todos que vivem nela.

Então, é fundamental saber diagnosticar a patologia, e a causa da doença.

Em uma analogia simples, as trincas e fissuras são a “febre” do nosso corpo quando estamos doentes, ou seja, ela é o sintoma de algo que está errado na edificação.

Identificar os tipos, tamanhos e causas, é fundamental para o tratamento.

Vale destacar que nem toda a rachadura representa um risco estrutural grave, mas em problemas estruturais geralmente aparecem rachaduras e deformações. Elas são indicadores de risco, especialmente quando aumentam com o tempo.
Rachaduras em elementos estruturais (laje, viga, pilar, fundação) são bem preocupantes. Não ignore esses alertas. Acompanhe de perto esses “avisos” e registre se a trinca ou fissura, está evoluindo, ou seja, se ela está crescendo.

Como saber se essa abertura está crescendo?

É importante se preocupar e ficar atento quando encontrar uma fissura na parede. Em alguns casos ela pode ser apenas superficial, mas essa conclusão não pode ser tomada sem embasamento técnico, isso porque ela também pode ser o aviso de um problema estrutural grave e, infelizmente, já tivemos notícias de desabamentos em construções com rachaduras.

Então, não menospreze os alertas que a edificação está dando.

Para identificar se houve evolução na abertura da parede, faça uma marcação com lápis nas extremidades da abertura, e meça com uma régua, anote a data da medição, e as medidas de largura e extensão da fissura. Após dez dias, repita o procedimento e observe se ela expandiu, seja em comprimento ou em largura.
Se a fissura tiver evoluído, procure um especialista imediatamente para lhe dar o direcionamento correto do que fazer para resolver o problema.

Como resolver esse problema?

São vários os fatores que podem causar uma rachadura na parede, por isso é sempre bom entender a causa para saber se o problema é estrutural ou superficial.
A boa notícia é que, com atenção e atuação de profissionais, tudo pode ser resolvido sem acarretar maiores danos.

Para resolver essa dor de cabeça, o primeiro passo é identificar qual é o tipo de abertura e o que está causando essa brecha. Para isso, contrate um engenheiro habilitado para identificar se o problema é estrutural e o que precisa ser feito para resolver a situação.

É comum encontrar casos em que os próprios moradores tomam a iniciativa em consertar as trincas e fissuras, mas fica o alerta, nem toda dor de cabeça se resolve com aspirina®, muito cuidado com a automedicação, você pode estar tratamento apenas o sintoma e não o problema. Por isso é importante ir no médico e pegar a receita do medicamento correto.

Para a edificação, o engenheiro especialista vai passar a terapia correta para o problema, “qual remédio o prédio deve tomar”.

Não tome atitudes premeditadas, a fissura pode ser apenas superficial, ou o princípio de um colapso.Apenas maquiar a parede para ficar bonita não é a solução. Contrate sempre um especialista.
Boas manutenções prediais para ti.

——

Sobre o autor Felipe Lima

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Com 27 anos de experiência no ramo de construção civil, mais de 1.900 obras realizadas em diversos segmentos e profissionais altamente especializados, a Atala Engenharia acumulou muitas técnicas e experiências para dar toda tranquilidade ao cliente. Por isso, incentivamos que você escolha a empresa ideal, aumentando sua satisfação, segurança, qualidade da entrega e a durabilidade da obra.

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Principais pontos sobre Impermeabilização

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Manchas de mofo e bolor, excesso de umidade, corrosão de armadura. São alguns dos problemas encontrados nas edificações. Contudo, alguns profissionais acabam tratando essas infiltrações com técnicas e/ou materiais inadequados. Então, para evitar complicações futuras, te convido a conhecer um pouco mais sobre impermeabilização, os diferentes tipos e suas respectivas aplicações. Vamos nessa?

O que é impermeabilização?
De maneira resumida, impermeabilização é uma técnica que consiste na aplicação de produtos específicos, os quais têm por objetivo impedir que a água, ou outro fluido, penetrem em uma estrutura – ou escapem dela – causando patologias na construção.

Ela é essencial para impedir que as áreas da edificação sejam danificadas pela ação da água, além de assegurar a integridade física da estrutura.

Nesse serviço são utilizados impermeabilizantes, os quais, por sua vez, são os responsáveis por criar uma “barreira protetora”. Eles são divididos em três grupos: os impermeabilizantes rígidos, os impermeabilizantes flexíveis e os semi-flexíveis. Sendo que, cada um tem uma funcionalidade e aplicação.

• Impermeabilizante rígido
Os materiais rígidos são aditivos químicos que devem ser incorporados à argamassa ou ao concreto na hora da cobertura.
Esse tipo de impermeabilização é indicado para subsolos, poços de elevador, reservatórios de água enterrados, piscinas enterradas, galerias de barragens, ou seja, estruturas que não são submetidas a grandes movimentações.

• Impermeabilizante flexível
Já os impermeabilizantes flexíveis, consistem em mantas pré-moldadas ou misturas moldadas no local.
Por serem constituídos basicamente por elastômeros e polímeros, este tipo de impermeabilizante oferece um alongamento maior. Portanto, se conformam facilmente à estrutura durante a movimentação. É a opção mais utilizada nas áreas externas dos edifícios.

• Impermeabilizante semi-flexível
Como o próprio nome indica, os impermeabilizantes semi-flexíveis (também conhecidos como semi-rígidos) são aqueles com características intermediárias.
Nesta classificação estão as argamassas poliméricas, que são produzidas a partir de cimentos especiais e aditivos poliméricos impermeabilizantes.

6 tipos de impermeabilização mais comuns
Sejam rígidos, semi-rígidos ou flexíveis, os tipos de impermeabilização mais comuns disponíveis no mercado e utilizados nos empreendimentos são:

• Hidrofugantes;
• Argamassa polimérica;
• Injeção química;
• Manta asfáltica;
• Emulsão asfáltica;
• Manta líquida.

Hidrofugantes
Os hidrofugantes são produtos que podem ser aplicados no gesso, nas argamassas e no concreto.
Eles se diferenciam da maioria dos impermeabilizantes, porque além de evitar a entrada da água, eles também impedem a adesão da água na estrutura, mantendo a superfície sempre seca. Contudo, esse é um sistema de impermeabilização rígido, e não pode ser utilizado nos locais sujeitos a grande dilatação térmica ou estresse mecânico por vibrações.
Os hidrofugantes, são comumente aplicados em concretos aparentes, tijolos aparentes e em fachadas de prédio com texturas.

Argamassa Polimérica
A argamassa polimérica é constituída de cimento, agregados minerais e aditivos poliméricos acrílicos, é um sistema bicomponente.
Sua aplicação é feita a frio com o uso de rolos e telas de poliéster para estruturação.
O executante deve tomar bastante cuidado em relação aos prazos de cura na hora de executar cada demão.

Injeção Química
A impermeabilização por injeção química é um tratamento pontual para infiltrações. A proposta é que fendas, aberturas e fissuras que permitam a percolação de água sejam seladas com uma solução de poliuretano (PU), gel acrílico ou vinílico.
A injeção é feita com uso de pistolas sob pressão, diretamente nas fendas. Assim, é capaz de selar capilares com espessuras mínimas.
No geral, em lajes, é aplicada de baixo para cima, facilitando a aplicação e sem a necessidade de grandes obras.

Manta Asfáltica
As mantas asfálticas são materiais pré-fabricados. A aplicação deve ser feita sob calor para garantir a aderência total às superfícies. São extremamente práticas e rápidas de aplicar, um dos seus grandes diferenciais é a enorme elasticidade.
A manta asfáltica é o tipo de impermeabilização mais conhecido pelos gestores prediais.

Emulsão Asfáltica
É um material de composição asfáltica (derivado do petróleo), também conhecida como tinta asfáltica.
É um sistema líquido aplicado a frio (ao contrário da manta asfáltica, que em sua maioria é aplicada com fontes de calor).
E assim como a manta asfáltica, a emulsão asfáltica também não possui resistência mecânica, portanto deve ser revestida (com contrapiso, por exemplo).

Manta líquida
Atualmente, muitos produtos no mercado, independentemente de sua composição, têm recebido o nome comercial de Manta líquida. No geral, são produtos com base acrílica.
Este tipo de sistema de impermeabilização é classificado como flexível, e pode ser utilizado em áreas sujeitas à movimentação térmica. É uma boa opção para reformas em áreas onde não haverá tráfego de pessoas e veículos.

Pois bem, como pode ver existem vários tipos de impermeabilização (aqui foram listados apenas os 6 mais comuns) cada qual com uma aplicação e finalidade. Então, antes de sair comprando, entenda exatamente qual é a sua necessidade. E para não correr o risco de utilizar o produto inadequado, procure apoio de um especialista. Existem boas empresas no mercado que irão te auxiliar nesse processo.

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