Vazamentos e infiltrações são um tremendo transtorno para os gestores prediais, todos têm uma história para contar. E um dos maiores temores são os vazamentos em piscina.
Um vazamento de piscina pode comprometer a estrutura de concreto, aumentar o consumo de água, causar infiltrações no subsolo, na estrutura do imóvel. Ou seja, os problemas são de grandes proporções.
A piscina é uma estrutura que está constantemente exposta a intempéries, a agressões externas, e possuem demandas específicas, por isso a impermeabilização é tão essencial.
Porém, existe no mercado inúmeras soluções de impermeabilizantes para piscina. Qual é a adequada? Como os produtos devem ser utilizados? Essas dúvidas são constantes no momento da compra dos produtos, e contratação da mão de obra.
Ao contrário do que muitos pensam, não existe apenas um tipo de impermeabilizante que serve para todas as aplicações, cada piscina exige um tipo de produto, e vários detalhes influenciam, como o local, o tipo e a inclinação do solo, a quantidade de água ou umidade prevista para o ambiente, a condição das estruturas. Todos esses fatores influenciam.
Então, o primeiro passo é entender qual o tipo de impermeabilização é utilizado na sua piscina.
Quais são os tipos de impermeabilização de piscina?
Cada tipo de piscina, necessita de um tipo de impermeabilização, exceto aquelas que são revestidas com materiais que são já impermeáveis por si só, que são as piscinas vinil, fibra e manta de PVC.
Tirando essas exceções, todas as demais piscinas precisam ser impermeabilizadas, e existem dois grupos de impermeabilizantes no Brasil, os impermeabilizantes rígidos e os impermeabilizantes flexíveis.
Os impermeabilizantes rígidos são argamassas específicas ou aditivos para argamassas e concretos que diminuem a porosidade, resultando em maior impermeabilidade ao elemento. Já os impermeabilizantes flexíveis possuem dois tipos, os moldados no local, chamados de membranas, e os pré-fabricados, conhecidos como mantas.
Na prática, ambos os sistemas de impermeabilização são funcionais, o uso vai depender da aplicação. São várias as opções, cada uma indicada para uma situação.
No caso das piscinas que são “enterradas” no solo, o material mais indicado para fazer a impermeabilização é a argamassa impermeável, que é um sistema do tipo rígido.
Já as piscinas que são elevadas, ou seja, que estão acima do solo, o mais indicado é o uso de um sistema de impermeabilização flexível, como é o caso das mantas.
Mas, novamente, essa não é uma regra, vai depender de diversos fatores.
Contudo, essas são as aplicações mais indicadas para cada caso.
Como é feita a impermeabilização de piscina?
Basicamente, o processo de impermeabilização se divide em preparação da superfície, preparo do produto, aplicação do impermeabilizante, secagem do produto aplicado, e tempo de cura.
É importante lembrar que assim que a impermeabilização for concluída, deve-se fazer o teste de estanqueidade, enchendo a piscina por 72 horas para verificar se há algum vazamento ou variação no nível da água.
O teste é fundamental, pois, se houver qualquer falha e a piscina já tiver recebido os acabamentos, fica muito mais caro e complexo solucionar o problema.
Não adianta apenas usar o produto adequado, o procedimento precisa ser realizado da maneira correta também.
Justamente por conta disso, é importante contratar empresas especializadas no assunto para realizar esse trabalho no seu empreendimento.
Há inúmeros casos de gestores prediais que contrataram o serviço baseado apenas no preço, e o resultado foi um desastre.
Claro, nem sempre o mais barato é o ruim, e o mais caro é o melhor. Isso pode variar, mas a contratação deve ser feita baseada na capacidade técnica da empresa.
Caso a impermeabilização seja feita da forma errada, os custos para que ela seja reparada serão enormes.
A piscina precisará ser esvaziada, o revestimento e as camadas impermeabilizantes precisarão ser removidos, só então o trabalho poderá ser refeito.
Portanto, contrate uma empresa com experiência na área.
Espero que tenha ajudado. E qualquer coisa é só falar.
Boas manutenções prediais para ti
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Sobre o autor Felipe Lima
Mestre engenheiro, palestrante, escritor, visionário, detalhista e apaixonado por manutenção predial. Na sua trajetória profissional já atuou nos estados de SP, BA, DF, PA, RJ, em empreendimentos comerciais, residenciais, shoppings e galpões logísticos.
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